esses liquefeitos tempos vãos novamente correm sob a pele, o nosso abismo me compele vazando vozes de dor que são— ó noites, ardores! aonde vão? antes que o tempo os congele e mais ninguém por vocês vele, nem memória, nem corpo malsão… do abismo vem-me suave fala: o que as noites são, ambos fomos, e a vida de antes já dorme além; sonhos do bosque vão guardá-la— de cristal é sua cama e domo— suas mãos se unem, perene amém