Siroco

Ó minha alma cor lazuli,
     Alma minha que se confunde
             No manto dourado em dunas…
Meu corpo esqueceram puro,
         Um subterrâneo grão escuro
                 Numa terra que é nenhuma...
O eterno Siroco, apenas, me ouve:
    Sou a tênue palavra que ressoa
        Num resquício purpúreo, noturno…
Fale de dentro, ó silêncio!
    Fale! antes que a alma suma,
         Antes que o vento me faça duna…

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