Sobre

Cédric Sándor

Pode-se dizer que sou um aprendiz por natureza e um poeta por vocação. Digo “por vocação” não de maneira arrogante, mas quase literal: foi a voz da poesia que me chamou para fora do paroxismo—do ápice de uma crise. Desde então venho me dedicando à poesia em verso e prosa, bem como à poética das imagens digitais, da glitch art. Porque a poesia é mais que rimas e um falar bonito; poesia é uma alma nascente, um lar, um jeito de estar no mundo, uma conversa que nunca se acaba completamente.

Quem me acompanhar neste projeto verá o quanto escrevo sobre flores, sentimentos, luas e estrelas, mas essa é mais a inflorescência da poesia. Suas raízes podem chegar fundo, e se fincam quando autor e coautor (você) fazem a travessia de um verso a outro, de uma frase a outra. A poesia também antecipa que daremos um salto no pensamento, no âmago, no mundo; um salto ao abismo—para cair aonde? Na teiæstetica que nós tecemos juntos. Já saltamos!