Na caverna celeste cantam Quimeras feitas de desejo, Cantam guturais e estridentes Monstros apanhados pelo sonho… Todos eles eu vi sob as estrelas, Quando um cristalino cometa veio, Nosso céu rasgando ao meio. —Mas eu durmo junto ao vento, Farfalhando pensamentos. De um plano a outro eu voo Estreito em paredes de concha Que só o horizonte encontra— Enfim deitei a cabeça às estrelas, E canto o sonho que te deseja.