Jade líquida, berço das carpas, Em ti se prende o meu reflexo, Em ti me cega a tua ausência. As rochas se elevam, porosas, Eu partilho sua uníssona mudez Ouvindo o que se chama existência. Gaivotas voam, cigarras cantam, Explode a flor, nervura em folhas, Sinto pelo aroma que já choveu. O bambu se dobra ao som do vento, O musgo se expande desiludido, Na umidade dilui-se o eu.