A Salamandra é da matéria do sonho:
Corte-lhe o rabo, ele cresce de novo,
Jogue-a na caldeira, ela sobrevive ao fogo.
Ele renascido é impulso, ela no fogo é poesia
E ambos são para a maior glória da Obra
Que doura a língua e fosforesce a alma.
No alambique da mente, verbal ourivesaria,
Versos pitagóricos, pois tudo é sensível!
(Mesmo no elemento bruto dorme o amor).
O segredo dos alquimistas, o quanto existiu,
Eles transmutaram em palavras escritas,
Não nas entrelinhas, mas cristalografia
Que decantará o subentendido; assim será
A sublimação do trabalho em poesia.
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